Sobre o crime de deserção, previsto no Código Penal Milit...

Sobre o crime de deserção, previsto no Código Penal Militar, tem-se que:

  • 13/10/2020 às 06:09h
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    Crime de mão própria de ação pessoal ou de conduta infungível.


    É o crime que só pode ser cometido por pessoa ou pessoas expressamente definidas, neste caso, por militar. Portanto a lei exige uma qualidade especial do agente.


    Os crimes de mão própria não admitem coautoria, sendo admitido, porém, a participação. Há entretanto uma única exceção a tal regra. Consiste no crime de falsa perícia (CP, art. 342) praticado em concurso por dois peritos, contadores, tradutores ou intérpretes. Trata-se de crime de mão própria cometido e, coautoria.


    Como exemplo podemos citar o crime de falso testemunho, artigo 342 do Código Penal.


    Os crimes de mão própria não se confundem com crimes próprio.


    Crime próprio é a ação ou omissão de determinadas pessoas especificadas legalmente, e em decorrência disso, é gerado um resultado danoso a algum bem jurídico, já previsto pela legislação penal.


    Crime próprio diferencia-se de crime comum, uma vez que este pode ser consumado por qualquer agente, como o homicídio, trazido no Art. 121 do Código Penal Brasileiro, que esclarece em seu caput o tipo "Matar alguém", ação verbal que pode ser praticada por qualquer sujeito, não demandando qualquer especialidade do agente, enquanto os crimes próprios apenas podem ser praticados por determinadas categorias de pessoas, onde a lei demanda previamente uma qualidade ou condição especial do agente. À guisa de exemplo, seriam crimes próprios os crimes em que apenas os funcionários públicos podem ser agentes, como a concussão, justamente por estarem na qualidade de funcionários públicos e tal fato dar condições especiais para a prática dos atos imputados como crimes.

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