Hoje, na América Latina, o processo de desmantelamento da universidade pública produz suas próprias metáforas, como expressam títulos de livros publicados recentemente: da universidade sitiada à universidade na encruzilhada; da universidade desconstruída à universidade em ruínas.
Com exceção da educação fundamental, na qual estão matriculados mais de 96% da faixa etária, o Brasil destaca-se pela baixa proporção de estudantes nas faixas etárias correspondentes aos níveis de ensino.
Uma das propostas do Banco Mundial para vários países da América Latina é a institucionalização da cobrança de anuidades nas instituições públicas de ensino superior, argumentando que a maioria de seus alunos origina-se dos níveis superiores de renda e que a prioridade deve estar voltada para a educação fundamental.
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