Recontextualizado pela nova dinâmica da mundialialização, o jornalismo se deparou com questões como:
a predominância absoluta dos meios estatais como empresas prestadoras de serviço de notícias e reportagens, que substituíram a poderosa mídia capitalista privada;
a supremacia da informação sobre o entretenimento, o que fez com que os noticiários deixassem de entreter o público para única e exclusivamente deixá-lo a par da verdade e da realidade do mundo;
a atitude consensual das empresas midiáticas de investir mais na estruturação de conteúdos de qualidade do que em tecnologias de produção e veiculação de dados;
o fim da "informação sobre mídia", representada pelo documentário, o filme de ficção e o making of com temas como a criação e as rotinas produtivas de programas noticiosos e de entretenimento;
a nova conotação que os reality shows deram à ideia de realidade, influenciando a exploração criativa do que o jornalismo e as novas tecnologias chamaram de “realidade virtual”.
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