Atualmente é particularmente adequado compreender a adolescência e suas conexões com circunstâncias de risco sob o enfoque sistêmico. São vários os fatores e processos que aumentam a exposição ao risco ou contribuem para a vulnerabilidade, favorecendo, dessa forma, respostas mal adaptativas evidenciadas, por exemplo, no envolvimento em situações de conflito no contexto escolar. De acordo com a perspectiva sistêmica, é CORRETO afirmar que:
elevada auto-estima, baixos índices de depressão, a ausência de habilidades sociais e de resolução de problemas são fatores que protegem contra o cometimento de atos infracionais;
os fatores de risco e de proteção mais frequentes são inatos e agem modificando a resposta individual ou coletiva à adaptação social;
a resiliência é um atributo do indivíduo. As pessoas que enfrentam satisfatoriamente as dificuldades reagem bem a qualquer estressor, mesmo quando a situação se modifica. Se as circunstâncias mudam, a resiliência não se altera;
adolescentes em situação de risco social e pessoal, expostos a ambientes violentos, precisam estar em instituições adequadas para tratar desse problema. Esses jovens precisam engajar-se em ações pró-sociais;
é importante entender a relação entre indivíduo e contexto na trajetória de desenvolvimento, para compreender as interfaces entre risco/proteção/vulnerabilidade/resiliência. O efeito do contexto deve estar associado aos processos individuais (tendências, escolhas, características pessoais).
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