Os benefícios do mel têm comprovação científica?
O mel, 25% mais doce que o açúcar de mesa, é essencialmente água (17-18%) e açúcar (75-80%, principalmente glicose e frutose).
Mas mais de 150 substâncias minoritárias foram identificados em sua composição — e são estes os responsáveis pela maioria das propriedades biológicas e saudáveis atribuídas a ele.
O teor de todos estes compostos varia em função das flores das quais o mel é proveniente (mel de castanha, mel de flor de laranjeira, etc.) e da região geográfica e da estação do ano.
É por isso que as flores servem como biomarcadores da identidade do mel.
Entre estes compostos minoritários, estão alguns minerais (sobretudo, potássio), vitaminas (principalmente, ácido fólico ou vitamina B? e vitamina C), polifenóis, aminoácidos, enzimas e proteínas, ácidos orgânicos (responsáveis por sua acidez), carotenoides e compostos voláteis (aromáticos, que também são usados para identificar a origem floral).
Muitos dos compostos minoritários, mas fundamentalmente os compostos fenólicos, são responsáveis pelas propriedades funcionais ou saudáveis do mel.
Há evidências destas propriedades in vitro (em laboratório) e/ou in vivo (com animais de laboratório e, em alguns casos, também em estudos clínicos com pessoas).
(Juana Fernández López - The Conversation / BBC News Brasil - 20/08/2022)
Na frase “Há evidências destas propriedades in vitro”, presente no último parágrafo do texto, a classe gramatical de “Há” é: